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"Um pessimista vê uma dificuldade em cada oportunidade; o otimista vê uma oportunidade em cada dificuldade.” – Winston Churchill
A suspensão temporária dos concursos federais do Poder Executivo Federal em 2016 (acesse aqui)-
anunciada em um coletiva no dia 14 de setembro pelos ministros do
Planejamento, Nelson Barbosa, e da Fazenda, Joaquim Levy - ainda geram
muitas dúvidas nos candidatos. Veja as informações já divulgadas.
- As seleções que já foram autorizadas pelo governo federal não serão afetadas pela suspensão de concursos. Assim, ficam preservados os concursos do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), Fundação Nacional do Índio (Funai), Ministério das Relações Exteriores (MRE), Agência Nacional da Saúde Suplementar (ANS), Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O edital de abertura será publicado até o mês que vem, no caso da Funai, até dezembro no caso das agências e MRE, e até janeiro, no caso do IBGE;
- As empresas estatais, como Correios e Banco do Brasil, não são afetados pela suspensão anunciada pelo Governo Federal;
- A suspensão também não atinge os concursos públicos previstos no PLOA 2016 para os Poderes Judiciário, Legislativo, Ministério Público e Defensoria Pública. Com exceção do Poder Executivo, os demais Poderes, além do Ministério Pública União (MPU), Conselho Nacional do Ministério Público e Defensoria Pública da União (DPU), não precisam de autorização do Planejamento. A realização de concursos para tais órgãos ocorre de maneira interna. Nesse âmbito o apresenta o provimento de 14.783 vagas (acesse em AnexoVPLOA2016 );
- A suspensão é temporária e válida entre janeiro e agosto de 2016. Provavelmente, como ocorreu com o contigenciamento de 2011, deverá ocorrer exceções em áreas sensíveis de atuação do Governo (segurança pública, educação e finanças, por exemplo);
- A suspensão atinge 14.947 vagas dentre as 40.389 previstas no Orçamento Federal de 2016. Não atinge concursos estaduais e municipais.
Outras
informações deverão estar disponíveis nos próximos dias. Mas, uma coisa
é certa: o anúncio da suspensão temporária não é nenhuma tragédia. Isso
já aconteceu em outras oportunidades, e foi revertido. Todo dia há
aposentadorias e exonerações, e a reposição, por concurso, é exigência
constitucional. Vamos torcer e esperar que o Planejamento esclareça logo
a situação. E que o bom senso prevaleça.
Força, Fé e Foco. Palavras que não devem ser esquecidas por quem está em preparação para concursos públicos.
***
Não haverá concursos federais em 2016? Verdades e mitos! Entenda a proposta anunciada pelo governo!
O
Governo Federal anunciou, na tarde desta segunda-feira (14/09), o corte
no orçamento da União para o exercício do ano de 2016. Segundo os
Ministros de Estado da Fazenda e do Planejamento, Joaquim Levy e Nelson
Barbosa, haverá a suspensão dos concursos a serem abertos no plano
federal até agosto de 2016. A medida resultaria em um caixa positivo na
casa do R$1,5 bilhão. Aí é a hora de os concurseiros se desesperarem!
Mas, calma! Podemos mostrar o que isso trará de benefícios para aqueles
que realmente herdarão a tão promissora carreira pública.
O
primeiro ponto a ser ressaltado é que as medidas precisam ser aprovadas
pelo Congresso Nacional. É possível que isso ocorra, mas, obviamente,
devemos analisar o contexto como um todo. O governo conta com um quadro
defasado de servidores, muitos em condições de se aposentarem e, levando
em consideração que houve também o anúncio no corte do abono
permanência, que paga para que os servidores em condições de requererem a
aposentadoria continuem trabalhando, muitas vagas ficarão abertas e
precisarão ser preenchidas.
Há
o mau costume de, quando se anuncia algum corte em gastos, colocar na
lista os concursos públicos. Tolice, porque o governo não pode contratar
sem concurso, uma vez que, todos os anos, há aposentadorias,
falecimentos e exonerações que precisam ser repostas, já que o país está
em franco crescimento populacional, o que demanda mais servidores.
Parar os concursos é estancar o país. Inúmeros órgãos do Executivo
Federal encontram-se deficitários em número de servidores e, se não
houver concurso, a máquina irá emperrar e reduzir a prestação de
serviços ao contribuinte.
Vamos
enumerar alguns: as Agências Reguladoras estão necessitando,
urgentemente, de concursos; no INSS, já existem 10 mil servidores em
condições de aposentadoria; a Receita Federal conta com 10 mil
auditores, metade do ideal e 600 aposentam-se anualmente; o MTE
apresenta déficit de 5.000 auditores; a DPU utiliza mão de obra de 2 mil
estagiários e o Banco Central está com déficit de 37% de funcionários, o
que está sendo considerado o maior em 40 anos. Recentemente, o IBGE foi
obrigado a cancelar pesquisa em função do drástico corte financeiro e
da redução no preenchimento das vagas necessárias. O INCRA perdeu 2.500
servidores. A CGU necessita de 5.000, entre analistas e técnicos e o
INCA terá que manter pessoal terceirizado até o fim do ano, para
garantir o atendimento à população, visto ser referência em tratamento
oncológico no país. Os concursos públicos são e serão, sempre, excelente
alternativa de emprego e não podem ser afetados pela crise.
A suspensão é parcial!
O Poder Judiciário, o Poder Legislativo, o Ministério Público e a
Defensoria têm autonomia orçamentária. O Executivo não tem poder para
determinar suspensão de concursos em outros Poderes ou no MP. O
Executivo Federal não tem ingerência sobre os Estados e os Municípios.
Os Estados da Federação e os Municípios continuarão tendo concursos
normalmente, pois também gozam de independência orçamentária. Empresas
estatais e sociedades de economia mista, como Banco do Brasil, Correios,
Caixa e Banrisul continuarão tendo que contratar novos empregados para
manterem a competitividade. Ademais, precisam cumprir as decisões do TCU
de substituírem terceirizados. Só há uma forma de fazerem isso: por
meio de concursos públicos.
Isso já aconteceu antes? Sim,
e o fato foi que quem não reduziu absolutamente nada em seus estudos
saiu na frente, em meio a tantos outros que esperaram as vagas voltarem a
surgir. Em 2011, por exemplo, o governo suspendeu a realização de
concursos para conter gastos. Nos meses seguintes, no entanto, foram
abertas exceções e as nomeações começaram a ocorrer aos poucos, bem como
a abertura de concursos importantes para a nação. O ano de 2011
terminou com a liberação de 24.745 vagas apenas no Poder Executivo, o
que acabou não sendo um corte tão agressivo como muitos esperavam. E
mais, logo no ano seguinte houve uma chuva de seleções, com alguns dos
concursos mais atraentes do funcionalismo público, como Senado Federal e
Câmara dos Deputados. Sabe quem se saiu melhor neste meio? Os que não
pararam, pois haviam adquirido tanto conhecimento que acabaram por
escolher em que órgão iriam atuar. O governo não tem como evitar
concurso por muito tempo, apenas adiá-los, jamais eliminados. Quem
continuar estudando irá enfrentá-los melhor do que aqueles que,
entristecidos, pararem de se esforçar. Para quem continuar estudando,
sob certo aspecto, há até uma boa notícia: os menos persistentes sairão
da fila. Esperamos que você continue nela. Ela vai andar. Fique no jogo,
pois os melhores jogadores treinam durante as férias.
O lado negativo: Sim,
vários concursos do executivo federal serão adiados. Talvez o seu sonho
demore mais um pouco a ser concretizado. Neste momento você deve fazer a
seguinte pergunta: eu estaria pronto para a prova se ela ocorresse nas
próximas semanas? Se a resposta for negativa, você ganhou 10 meses para
tirar o atraso e se tornar mais competitiva. Se a resposta for positiva,
você tem a possibilidade de explorar inúmeras oportunidades no âmbito
estadual e municipal enquanto aguarda o edital de seus sonhos.
O lado negativo:
sim, vários concursos do Executivo Federal serão adiados. Talvez o seu
sonho demore mais um pouco para ser concretizado. Neste momento, você
deve fazer a seguinte pergunta: eu estaria pronto para a prova se ela
ocorresse nas próximas semanas? Se a resposta for negativa, você ganhou
10 meses para tirar o atraso e se tornar mais competitivo. Se a resposta
for positiva, você tem a possibilidade de explorar inúmeras
oportunidades, nos âmbitos estadual e municipal, enquanto aguarda o
edital de seus sonhos.
O lado positivo:
serão suspensos os abonos de permanência de mais de 110 mil servidores.
As pessoas que preenchem as condições para se aposentar deixarão os
cargos vagos para serem preenchidos oportunamente por aprovados em
concursos públicos, o que aumentará, exponencialmente, as vagas a serem
ofertadas depois do período de suspensão. Em consequência do cenário
econômico, o governo será obrigado a reduzir o número de cargos
comissionados, o que abrirá também mais vagas para concursados. O setor
privado já enfrenta bem mais dificuldades do que o serviço público. Quem
desistir dos estudos para continuar no emprego atual ou buscar outras
oportunidades terá grandes chances de se frustrar.
E agora?
Com o anúncio feito, vem a sensação de frustração ao estar se
preparando para alguma seleção pública. Os concurseiros mais
inexperientes, com menor resiliência emocional e esperança diante deste
cenário tenderão a desistir, em benefício daqueles que forem resilientes
e que enxergam, na medida, uma possibilidade de conquistar a tão
sonhada estabilidade. E isso, com certeza, será mais um fator de
seleção, que o diferenciará dos outros. Você é o resiliente? Então,
foco, força e fé! Continue firme em direção ao seu objetivo, pois as
reais conquistas da vida não são fáceis de alcançar!
Com informações da Agência Brasil, GranConcursos e Folha Dirigida.