quarta-feira, janeiro 23

Informações sobre o concurso da PRF 2013



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O concurso da Polícia Rodoviária Federal (PRF), para  policial, que será realizado este ano, com previsão de 1.500 vagas, será nacional. Segundo fonte no departamento, o objetivo é evitar que se repita o que aconteceu no concurso aberto em 2009, quando a distribuição das vagas por estado prevista em edital, no momento da posse dos aprovados, já não correspondia à necessidade existente em cada região (o concurso, no entanto, ficou paralisado por mais de dois anos, após fraude). Oficialmente, a PRF informou, na última segunda, 21.1, que ainda estuda qual será a melhor forma de disponibilizar as vagas.
Para os interessados em participar, a não regionalização das vagas tem como consequência direta a diminuição da concorrência. No concurso de 2009, que teve as vagas distribuídas por todos os estados, com exceção de Pará e Mato Grosso, a relação candidato/vaga chegou a ser de 319,75. O índice foi registrado no Espírito Santo, onde 1.279 pessoas se inscreveram para concorrer a quatro vagas. Caso a seleção fosse nacional, a concorrência teria sido de 151,78 candidatos por vaga (foram, ao todo, 113.836 inscritos e 750 vagas). O cargo de policial rodoviário federal tem como requisitos o ensino superior completo em qualquer área e habilitação na categoria B ou superior. A remuneração inicial é de R$6.479,81, incluindo o auxílio-alimentação, de R$373 (já há reajuste garantido em 2014 e 2015).
Informações sobre o último concurso da PRF
Lotação
Ainda em 2011, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que os novos policiais rodoviários federais seriam lotados nas regiões de fronteira, em atenção ao plano do governo destinado à ampliação do combate ao crime nessas localidades. Em entrevista, este mês, à FD, o chefe da Comunicação Social da PRF no Rio Grande do Sul, Alessandro Castro, afirmou que a estimativa é de que  cerca de 150 vagas do novo concurso sejam destinadas ao estado.
Sobre a autorização do concurso, a PRF informou que está se articulando junto ao Ministério do Planejamento, com o apoio do Ministério da Justiça, para que a permissão seja concedida o mais breve possível. Conforme apurou a FD, uma reunião entre o departamento e o Planejamento seria realizada até o último dia 18.1. No encontro, deveria ser definido quantas vagas seriam de fato liberadas para o concurso, com a expectativa de que a autorização fosse concedida tão logo houvesse tal definição. Questionada sobre a realização da reunião e seu resultado, a PRF informou apenas que não possui, até o momento, informações sobre a autorização e sobre a quantidade de vagas que será disponibilizada para a seleção.

PRF: Rio Grande do Sul pode ter 300 vagas até 2014

Com um novo concurso próximo de ser lançado, a estimativa é de que “cerca de 150 vagas sejam destinadas ao estado”, disse o Chefe de Comunicação da PRF-RS, Alessandro Castro. Em entrevista à FD o superintendente e o chefe de comunicação falam sobre os desafios da rotina do policial rodoviário e da importância do ingresso de efetivos com um novo concurso.
Alessandro Castro descreve o dia a dia do policial e diz que conforme o trabalho tem sido ampliado, a necessidade de aumento de efetivo é maior e que o atual número de policiais não é o ideal. “A rotina do policial começa em torno das 7h da manhã, o primeiro passo é assumir o serviço, tomar ciência do que teve de furto durante a noite e em seguida já assumir a viatura para a ronda. Dependendo do policial, fica sempre um responsável pelo posto e a equipe de ronda circula na rodovia. Em geral trabalhamos em dupla, normalmente no mínimo dois policiais que é o padrão, a não ser as esquipes especiais. Temos algumas esquipes diferenciadas que trabalham, às vezes, com três policiais na ronda, mas são equipes táticas”, disse.
O chefe de comunicação, que acredita ser em torno de 1 mil policiais o número ideal para cobrir as fronteiras e os postos. “Os policiais trabalham cobrindo trechos, sendo que cada estado tem o seu limite de rodovia e se divide por delegacias. No Rio Grande do Sul, por exemplo, são 14 delegacias e todos os trechos que fazem parte daquela jurisdição são divididos pelos seus postos, que no estado são 40. Hoje, o número de policiais está em torno de 850, o que não é o ideal. Nossos trabalhos têm sido ampliados ano a ano, mais fiscalizados, mais multados, devido ao esforço geral”, comentou.
Já para o superintendente, inspetor Dias, o baixo efetivo também é “a principal carência da polícia rodoviária”. De acordo com o inspetor, o governo está trabalhando na busca de mais policiais, mas a demanda é grande. Para ele, a grande necessidade é de pessoas comprometidas com a instituição. “Não somente números, mas pessoas que queiram agregar valor ainda mais à instituição e contribuir para reduzirmos os número de acidentes e crimes nas nossas rodovias”, disse.
Segundo o chefe da comunicação, as maiores demandas são para as fronteiras onde o contrabando de mercadoria, armas e drogas tem alto índice. Neste novo concurso, ele diz que o ingresso de novos policiais irá suprir a baixa de muitos que irão se aposentar até 2014. “O ingresso de novos policiais vai representar um incremento num número que já existe, porém, nós já estamos com a expectativa da turma que ingressou em 1994, que é a maior turma da polícia hoje. Em breve muitos poderão entrar com o pedido de aposentadoria. Ou seja, entrando 150 policiais este ano e 150 em 2014, a tendência é que eles vão cobrir a turma que irá se aposentar”, afirmou.
Quanto ao ingresso de novos policiais rodoviários ambos têm a mesma opinião, de que novas experiências e expectativas fazem a diferença e a energia dos novos anima os que já estão na caminhada a mais tempo. “A troca de experiência, de novidade, a juventude que entra, somando tudo isso nós conseguimos ter qualidade na prestação de serviço”, afirma o superintendente. Policial rodoviário desde 1994, assumindo o posto de superintendente no final de 2012, o inspetor Dias tem grande estima pela carreira e diz que o policial, antes de tudo, precisa ser um servidor, alguém que queira servir a sociedade.
“Eu, que já fui instrutor de novos policiais, costumo dizer aos alunos que eles foram escolhidos pela sociedade. A pessoa tem que ter um senso de missão, um senso de pertencimento a instituição, de quem chega para fazer a diferença em ajudar a sociedade a aliviar os seus fardos, suas dificuldades, seus problemas, os conflitos que certamente o policial encontra diariamente nas rodovias, tanto na parte de trânsito quanto na parte criminal. É preciso compreender que as pessoas anseiam por outros que venham contribuir para a pacificação social aliada também aos princípios éticos, compreendendo que temos que respeitar os valores e a diversidade, além de estar imbuído no desejo de trabalhar para a sociedade, não somente como um emprego, mas como uma missão. Esse tipo de pessoa é o que a polícia rodoviária busca.”
O superintendente encerra dizendo: “O novo policial irá encontrar um grupo de pessoas com as mais diferentes culturas e linhas de pensamento, e com diversos problemas. Então, é preciso ter serenidade e compreensão da diversidade social para entender que muitas atitudes, até mesmo os atos ilegais que sejam cometidos estão dentro de um contexto, que precisam sofrer a penalidade, mas sempre respeitando os direitos humanos. Também encontrarão pessoas de bem, mas que quando pegam num veículo esquecem que têm direitos e deveres, e é preciso ter tranquilidade para chegar seguro ao seu local de destino. O novo policial vai enfrentar todas essas diferenças e precisa estar preparado para isso. Meditem, sejam éticos, respeitem os direitos humanos e terão uma instituição de braços abertos para recebê-los.”
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) já tem praticamente tudo pronto para o novo concurso para policial rodoviário federal, previsto para este ano. Enquanto aguarda a autorização do Ministério do Planejamento, para 1.500 vagas, o departamento já realizou contatos com organizadoras, a fim de verificar o interesse em realizar a seleção, e conta com a minuta do edital em vias de ser finalizada, segundo informações da Divisão de Seleção e Recrutamento Profissional (Disepro) do órgão.
Poderão concorrer ao cargo homens e mulheres que possuam o ensino superior completo e a carteira de habilitação, na categoria B ou superior. Com o reajuste de 15,8% concedido pelo governo federal, para os próximos três anos, a remuneração no início da carreira passou para R$6.479,81. Em 2014, o inicial sobe para R$6.791,25 e em 2015, para R$7.092,91. Os valores já incluem o auxílio-alimentação, que é de R$373. Além da minuta do edital, a PRF também avançou na elaboração da minuta do projeto básico para a contratação da organizadora. A intenção é entregá-lo às instituições tão logo a portaria de autorização do concurso seja publicada, para que a partir daí, as respectivas propostas sejam apresentadas.
Conforme já havia antecipado, no ano passado, o coordenador-geral de Recursos Humanos do departamento, Adriano Furtado, algumas mudanças podem ocorrer com relação ao concurso anterior, de 2009. De acordo com a divisão de concursos do órgão, o programa da última seleção servirá de referência, devendo apenas haver pequenas alterações de conteúdo. É pouco provável que haja inclusão ou retirada de disciplinas, mas isso não foi totalmente descartado. Ainda segundo informações da Disepro, a Direção-Geral da PRF está se empenhando para conseguir a autorização do Planejamento o mais rápido possível, para que pelo menos um curso de formação aconteça ainda este ano. A previsão é que sejam realizados dois cursos, com 750 policiais sendo formados em cada.
Recentemente, a diretora-geral, Maria Alice Nascimento, informou, por meio de seu perfil no Facebook, que o departamento, com o apoio do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, trabalha forte pela autorização do novo concurso para policial. "Uma das nossas prioridades é a reposição de todo o efetivo até 2014.  A previsão é de 1.500 por ano."
DefiniçãoSegundo a FD apurou, uma reunião entre PRF e Planejamento, que deve acontecer até a próxima sexta-feira, dia 18, deverá definir quantas vagas serão de fato liberadas para a seleção deste ano. A expectativa é que, tão logo haja essa definição, a autorização seja concedida. O processo referente ao pedido do departamento, permanece em análise na Secretaria de Gestão Pública do Planejamento, desde junho do ano passado.
Com informações da Folha Dirigida.

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